segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

15

Os bons realizadores do Tao na Antiguidade eram tão
Sutis, sublimes, misticamente profundos,
Que não podiam ser compreendidos.

E justamente por não poderem ser compreendidos
É difícil ilustrá-los

Prudentes, como quem atravessa um rio no inverno
Cautelosos, como quem respeita seus vizinhos
Reservados, como hóspedes
Solúveis, como o gelo derretendo
Genuínos, como a madeira bruta
Amplos, como um vale
Entorpecidos, como as águas turvas

Quem pode, através da quietude,
Tornar o turvo em límpido?
Quem pode, através do movimento,
Tornar gradualmente o quieto em criativo?

Aquele que preserva o Tao não deseja se enaltecer,
E justamente por não se enaltecer pode se renovar.

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