Não se trata de uma tradução que se imagine completa ou que esgote o significado da obra. Muito diferente disso. É apenas uma síntese das traduções em português que tive a oportunidade de ter em mãos, por volta de oito, incluindo uma em espanhol.
É um exercício nascido da curiosidade e do respeito por esta tradição milenar. Porém, dessa curiosidade, logo de início, surgiu um grande obstáculo. Nos primeiros contatos com a obra, percebi as diferenças brutais de tradução, com significados diversos e até antagônicos entre edições diferentes para o português. Cada livro parecia dizer o que bem entendia, sem se importar com os rigores de um trabalho comprometido com seu real significado. Logo percebi que isso era sintomático em todo o mundo, havendo um constante esforço em busca de traduções que melhor reflitam a obra.
Na minha pesquisa por uma tradução que melhor se aproximasse do original, encontrei duas que mais me pareceram refletir o conteúdo literal dos ensinamentos. As obras de Wu Jyh Cherng e de Sproviero. Wu Jyh Cherng principalmente, pois foi o grande mentor do Taoísmo no Brasil nas últimas décadas, e de quem os livros são altamente recomendados. Estes dois autores buscavam não dar uma impressão pessoal do Tao Te Ching, como me parecia ser o caso dos outros, mas sim a tradução literal do que há hoje na China. Mas daí surgia outro obstáculo. Os conceitos literais eram demasiadamente complexos, ao ponto de se tornarem incompreensíveis em determinadas passagens. A tradução direta do chinês para o português, sem uma adaptação sintética na nossa gramática, acabou criando um texto de aparente obscurantismo em determinados pontos, incompreensíveis sem um guia de estudos. Foi daí que me foram úteis as outras versões, menos literais e mais explicativas, onde pude compreender o significado de expressões que pareciam barreiras conceituais intransponíveis.
Dessa síntese, procurei fazer a minha própria versão do "Tao Te Ching, o Livro do Caminho e da Virtude".
É um exercício nascido da curiosidade e do respeito por esta tradição milenar. Porém, dessa curiosidade, logo de início, surgiu um grande obstáculo. Nos primeiros contatos com a obra, percebi as diferenças brutais de tradução, com significados diversos e até antagônicos entre edições diferentes para o português. Cada livro parecia dizer o que bem entendia, sem se importar com os rigores de um trabalho comprometido com seu real significado. Logo percebi que isso era sintomático em todo o mundo, havendo um constante esforço em busca de traduções que melhor reflitam a obra.
Na minha pesquisa por uma tradução que melhor se aproximasse do original, encontrei duas que mais me pareceram refletir o conteúdo literal dos ensinamentos. As obras de Wu Jyh Cherng e de Sproviero. Wu Jyh Cherng principalmente, pois foi o grande mentor do Taoísmo no Brasil nas últimas décadas, e de quem os livros são altamente recomendados. Estes dois autores buscavam não dar uma impressão pessoal do Tao Te Ching, como me parecia ser o caso dos outros, mas sim a tradução literal do que há hoje na China. Mas daí surgia outro obstáculo. Os conceitos literais eram demasiadamente complexos, ao ponto de se tornarem incompreensíveis em determinadas passagens. A tradução direta do chinês para o português, sem uma adaptação sintética na nossa gramática, acabou criando um texto de aparente obscurantismo em determinados pontos, incompreensíveis sem um guia de estudos. Foi daí que me foram úteis as outras versões, menos literais e mais explicativas, onde pude compreender o significado de expressões que pareciam barreiras conceituais intransponíveis.
Dessa síntese, procurei fazer a minha própria versão do "Tao Te Ching, o Livro do Caminho e da Virtude".
3 comentários:
Oi, estou procurando uma boa tradução do Tao Te Ching (sempre escrevi King) para o português em livro. Tenho a "transcriação" de Alberto Centurião de Carvalho, Antonio Tadeu Wojciechowski e Roberto Prado. E você, já publicou em livro sua tradução?
Oi, Luciana. Esse é um dos problemas das traduções - escrever "king". Encontrei esse erro também na tradução doutro livro chinês - O I Ching. Não se escreve "king", mas sim "ching". A pronúncia é, mais ou menos, "djing".
"Ching", em chinês significa "livro", mas no sentido de "clássico", um tratado histórico, digamos. Geralmente, não foi escrito por uma pessoa, mas o resultado de um conjunto de ideias de um povo, como no caso do I Ching.
Acho que a melhor tradução é a do sinólogo alemão Richard Wilhelm (Editora Pensamento, São Paulo). É (ou foi, uma vez que já morreu) um senhor muito sério. Eu recomendo e acho que pode confiar nele.
Olá amigo e que boa partilha aqui :)
Do pouco que consegui ler parece-me um bom apanhado. O fundo preto impede-me de ler mais, faz-me doer a vista. Seria possível alterar o fundo do site? Sei que é um grande pedido mas penso que seria mesmo uma mais valia em termos de leitura. Ou então, simplesmente ter uma versão alternativa com fundo branco (um PDF por exemplo).
Bom caminho!
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